sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

desejos...

Bom, já era tarde eu estava assistindo tevê, e de repente comecei a pensar em nós, seres humanos. Refleti sobre nossos desejos, e o quão passageiros eles são.
Uma hora desejamos intensamente uma pessoa, um emprego, uma carreira, uma casa, um carro, uma viagem, mas dai passa o tempo e vemos que não é mais aquilo que queremos, logo começamos a trilhar outro caminho com novos objetivos.
E dessa maneira levamos nossa vida, constantemente insatisfeitos com o que almejamos. Não, não se preocupe, esse não é um defeito único e exclusivamente seu, porém de todos que são taxados de "seres racionais". É como se fosse instinto humano almejar tanto alguma coisa e dali meio minuto não almejar mais.
Mas sabe, concordo que não tenho muitos e muitos anos de experiência, porém nesse tempo que vivi, notei que o que realmente importa não é aquilo que buscamos, mas sim o caminho que nos leva até aquilo. Afinal de contas os objetivos estão ai, mudando de tempos em tempos...é natural que após alcançarmos eles partamos em busca outros...e por vezes até esqueçamos o que a pouco era tão esperado...Mas o que vivemos, o que percorremos até o "grande prêmio", não se apaga, não se perde, não se muda...é algo real que acabou de acontecer...
Então é simples, viva o que você tiver que viver, e o prêmio final será só uma consequência de tudo o que você fez. Claro, busque, lute por aquilo que quer, arrisque-se um pouco, mas não esqueça que o que importa realmente, é o caminho trilhado...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Solidariedade...

Podemos achar que é doar uma peça ou mais, de roupas. Podemos entender como o simples ato de doar alimentos. Podemos achar que é mais um, daqueles conceitos, que nos ajuda a viver e conviver com a sociedade. Mas tudo não passa de engano, é algo que vai muito além, afinal de contas, solidariedade se aprende ao decorrer do tempo, se constrói e reconstrói com o passar dos anos.
Ser solidário é respeitar que o outro é diferente de você, e que a diferença só existe porque é mais fácil “criar” distâncias do que “romper” dificuldades; é sentir a necessidade de partilhar, não à obrigação; é sentir que há algo errado, e mesmo quando desacreditarem, tentar mudar; ser solidário não é “doar”, mas sim “doar-se”; é querer ir mais longe, ser maior interiormente; é “estender a mão fora de época”. Afinal muita gente acredita que solidariedade só deve ser praticada no Natal, mas não é bem assim...
Ser solidário é, principalmente, parar de encarar a miséria, a solidão, a falta de carinho, às injustiças sociais, como algo que acontece do “outro lado do mundo”, quando na verdade tudo está na nossa frente, só nos resta querer ver a triste e chocante realidade que nos cerca. É deixar de ser uma “mente vazia” perdida no ego...

dedicado às pessoas que pensam que só se pode ser solidário uma vez no ano, ou quando estamos a 12 dias do Natal...